Fechando este blog...

No dia 22/11/09 criei este blog com o intuito de mostrar meu lado mais relaxado, mais frágil, já que no Confissões Ácidas seguia uma linha de posts mais polêmica.

No entanto, nessas últimas semanas que fiquei postando só aqui, tomei a decisão de fundir a proposta deste blog com a do Confissões Ácidas e ficar só lá.

Hoje estou fechando este blog, mas não vou deletá-lo. Amanhã publico um post no Confissões Ácidas explicando melhor minha decisão. E peço para quem só me acompanha neste blog que passe a seguir o Confissões Ácidas. Para ir lá é só clicar aqui

Felicidade crônica nas redes sociais...

Lendo esse post da Marcia, fiquei com vontade de voltar a tocar nesse assunto. De como me incomoda a felicidade crônica das redes sociais. Em alguns momentos acho que Facebook e afins se tornaram uma competição de quem é tirou mais fotos, de quem viajou mais, quem abraçou e beijou mais, quem dá o melhor bom dia, quem é mais positivo. Enfim, quem é mais feliz que os outros.

Já vou avisando logo que não estou generalizando, sei que nem todos são assim. E também esse post não é recado para ninguém. É apenas um post mesmo... rs

Antes eu ficava um pouco mais no Twitter, mas como o Facebook ganhou destaque nos últimos tempos, resolvi dar uma olhada diariamente nas atualizações dos amigos. E confesso que umas são irritantes, tem gente que dá bom dia para o sol, que grita o quanto o dia será feliz. Fico me perguntando qual a necessidade que a pessoa tem de aparentar que está tão feliz, porque essas mesmas pessoas nos seus blogs, contam suas mazelas, mas lá nas redes sociais estão extremamente felizes.

Mas tem os piores, que são os que lotam a internet de textos e frases de autoajuda, seja no blog ou nas redes sociais. Sinceramente, para mim é tão irritante lidar com uma pessoa dessa, tanto quanto é cansativo lidar com o pessimista crônico, aquele que tudo está errado sempre, aquele que está sempre se lamuriando por algo que perdeu, algo que não aconteceu.

Olha, já me chamaram de chata, amarga, reclamona, e outros adjetivos mais grosseiros. Mas a verdade é que me recuso a dizer que estou feliz, que estou bem, que estou pensando positivo, se na real estou achando tudo uma merda. Se a vida está chata, se nada está saindo como desejo, quero mais é reclamar. Se as coisas estão dando certo, se os problemas estão se resolvendo, quero compartilhar isso. Afinal de conta isso é ser humano. As pessoas tem momentos tristes e outros alegres. Geralmente ninguém é do jeito que aparenta no Facebook.

De qualquer maneira continuarei com minha conta lá no Facebook, porque de todas as redes é que me parece ser mais interessante, tanto para publicar coisas do nosso interesse, quanto para interagir. Só acho que seria mais legal se as pessoas de despissem mais dos seus personagens e ficassem mais humanizadas.

Top comentarista...

Alguém passa no seu blog e deixa esse comentário:

"Olá! Adorei seu blog, muito criativo! Também tenho um blog e gostaria que vc desse uma olhada. O endereço é: www.blablabla.semnoção.com/ Passe por lá!"

Se você quer que a pessoa morra, digite 1.

Se você é indiferente , digite 2.

Se você sente vontade de xingar de volta, digite 3.

Se você gosta desse tipo de comentário, digite 4.

Digite 5 para nenhuma das respostas acima.

Eu digito 2!

Decisões...

Às vezes, quando acho que tudo vai melhorar, vem uma ventania e bagunça tudo. E olha que sou uma pessoa da batalha, não fico sentada chorando a vida. Sempre arregaço as mangas, mesmo que um dia ou outro esteja me sentindo tão vunerável, que se alguém me chamar de feia, eu desababo.

Não sou indecisa, e já até fiz post sobre isso, sou insegura, sinto muito medo de coisas até idiotas, e quase medo nenhum de coisas que amedrontam a muitos. Esse é um ponto que queria ser como as outras pessoas. Não ter medos bobos e temer o que a maioria teme. Talvez o que sempre tenha querido é me encaixar...

Existe uma diferença marcante entre ser indecisa e insegura. Indecisa é a pessoa que nunca sabe se faz isso ou aquilo, por menor que seja e tem a ver com insegurança. Mas ser insegura nem sempre quer dizer que a gente não consiga tomar decisões rápidas, apenas acompanha o medo do resultado.

Estava me sentindo renovada porque finalmente tinha colocado para andar dois projetos importantes na minha vida. Mas de repente os dois se esbarraram e para seguir com um preciso parar o outro e qualquer um que pare, terei prejuízos emocionais, materiais, sociais, etc.

Nessas horas fico muito indecisa, quando tenho que escolher entre o ruim e o péssimo. Saber qual dos dois é pior. Nossa isso me consome e me deprime. Quando vislumbro uma alternativa melhorzinha, imediatamente me decido por ela. Mas nesse momento tudo que queria era um milagre!

Seria tão bom que quando estivéssemos diante de um impasse, algo mágico acontecesse. Mas isso não ocorre e fica só o gosto amargo de decidir entre o podre e o mofado.

Por que não comigo?

Quando acontece uma desgraça, um acontecimento bem ruim na nossa vida, quando nossa vida dá aquela virada que tudo parece dar errado, sempre nos perguntamos: - Por que isso foi acontecer comigo? Por que Deus fez isso comigo? Será que mereço tal coisa?

Mas analisando os meus dramas e os que passam diante dos meus olhos, acho que devemos paralelamente perguntar: - Por que não comigo? O que Deus está querendo me mostrar? Por que as coisas ruins não podem acontecer comigo se sou tão humano(a) quanto os outros?

Não é autoajuda, é para pensar...

Por que a gente não pode reclamar?

Venho passando por um período difícil da minha vida. Todos que acompanham esse e o outro blog já tem conhecimento disso. Tanto que dei uma parada com o Confissões Ácidas, exatamente porque não tava com vontade, nem com cabeça de ficar tocando em assuntos gerais. Minha visão das situações não estava muito boa. Agora melhorei um pouco, já encontrei algumas soluções internas, mas a fase difícil continua.
No entanto, sempre aparece uma pessoa para me atazanar. Era mais no Confissões Ácidas. Aí eu larguei aquilo lá por um tempo e disse para mim mesma que iria ficar por aqui, que é um blog sem o rótulo de polêmico, poderia fazer posts mais ligados ao que estou sentindo no momento, sem tanta elaboração, pequenos desabafos mesmo, sem ter que ler críticas sobre a minha personalidade. Porque criticar a minha opinião, dizer que não concorda com ela, civilizadamente, evidente que é normal. Mas quando a pessoa entra no blog e quer julgar a minha personalidade só por conta de meia dúzia de posts, aí realmente me aborrece.
No Confissões Ácidas reclamam que me meto na vida dos outros, agora aqui reclamam porque falo da minha vida. Então sobre o que se pode falar em blogs? Sobre o cantos dos passarinhos? Sobre o quanto é linda a primavera?

Incrível como parece que tá escrito na minha testa "venha e fale todos os absurdos que desejar". É assim no meu cotidiano também. É um carma que atrai gente doida!
Nós blogueiros somos muito, mas muito mais do que os posts que escrevemos. Isso aqui é só uma pequena fatia do que pensamos e não o que somos, como agimos perante a vida, como nos comportamos socialmente.
E caramba! Por que não tenho direito de reclamar? Porque não posso fazer posts tristes, reflexivos, críticos? Por queeeee???? Onde está escrito que blogs são feitos para se colocar textos fofinhos, meiguinhos, felizinhos? Se não estou me sentindo assim, se esse não é meu estilo, se esse blog serve para isso também. Deixem-me em paz criaturas!
Sim, vieram me atentar aqui também. Dizer que estou amarga e que só vejo o lado feio de tudo. Não sei como alguém pode dizer isso de mim baseado apenas no que escrevo aqui. Sinceramente não dá pra entender. E entendo menos ainda o porquê da pessoa perder seu precioso tempo vindo aqui, sendo que ela não é obrigada a ler nada do que escrevo! Sempre digo isso e sempre vou dizer!
Só não paro com esse lance de blog, porque tem a parte boa, tem as pessoas legais, que deixam comentários que realmente acrescentam, fazem você pensar. Muitos foram uma luz para certas questões da minha vida. Porque se não fosse por isso e por gostar de escrever, faz tempo que tinha fechado esse "buteco" aqui...

Dia dos...

Já disse que abomino esses "dias de..."? Sim, já cansei de dizer por aqui. Acho que quando a gente gosta de alguém, todo dia é dia, e quando a gente não gosta, não vou fazer festinha só porque chegou o "o dia de...".

O melhor exemplo pra mim é o Dia dos Pais. Quase nada significa para mim, porque não tenho filhos, portanto não tenho pai(s) de meus filhos. E meu pai sempre foi alguém ausente, egoísta, que me disse coisas tão cruéis, das quais tive que fazer um trabalho imenso para que deixassem de me afetar.

Hoje, idoso, fodido, porque nunca juntou um tostão na vida, jogou tudo que ganhou fora, em farras e bebedeiras, nunca cuidou da família. Se não fosse o sentido de responsabilidade minha e de meu irmão, não sei em que condições minha mãe estaria hoje. Ele mesmo, nem vivo estaria para contar a história. Visto que meu irmão já o salvou inúmeras vezes dos problema de saúde que teve. Aliás até meu irmão que tinha uma boa ligação com ele, hoje em dia o quer bem distante, tamanho foram os abusos que cometeu.

Então continuo dizendo que esses dias de qualquer coisa, não me servem de nada. Porque quando gosto cuido, se não gosto ignoro, e essas comemorações me são completamente indiferente, exceto pela enxurrada de posts e propagandas que não me deixam esquecê-los.

Mas de qualquer forma não vou bancar a amarga de plantão...rs. Sei que tem muitas famílias bem estruturadas e que vão se reunir hoje para comemorar com satisfação e para essas deixo meu feliz Dia dos Pais.

Um rapaz interessante...

Não sou muito sonhadora, nem muito "romântiquinha", nem vivo em busca de príncipes encantados. Na verdade acho que minha decepção com relacionamentos de toda a minha vida, que foram muitas, me deixou com uma visão bastante realista dos relações amorosas. E também uma certa frieza que faz com que não me apaixone com facilidade. Normalmente me interesso de vez em quando por um cara e se não tiver um retorno dele, rapidamente esfrio. Sei que isso foi uma defesa que meu cérebro criou, já que no passado arrastei muita corrente por causa de homens.

No entanto mesmo com minha fama de durona e descolada na área sexual, em todas nós mulheres habita uma princezinha que espera o homem ideal. Acho que isso é da alma feminina, não tem jeito de extirpar isso do ser feminino. O que podemos fazer é racionalizar para que não atrapalhe nossa vida.

Então eu sigo mais ou menos na boa, consigo ficar sem relacionamento por longos períodos, sem me desesperar e nem ficar procurando homens como se me faltasse o ar. Mas te digo que volta e meia aparece uns caras pelo nosso caminho que fica impossivel fechar os olhos.

Tem umas duas semanas que ando envolvida com um processo feito na Defensoria Pública. E o rapaz que está me atendendo é simplesmente tuuuudo de bom. Sabe aquele cara lindo, mas não exibido, gentil, educado, simpático, atencioso, fofo. Nossa! É algo assim de impressionar. Claro que sei que na intimidade ele tem seus defeitos como todo mundo. Mas todo mundo sempre parece ter tantos defeito já de cara, que quando aparece um cara desse assim, praticamente perfeito a primeira impressão, não tem como todos meus escudos, muros, barreiras, caírem por terra. E aquele meu lado sonhador e romântico fica a mil.

A pergunta que me faço nesses momentos é porque o universo "enche o pote" de algumas pessoas com tantos atrativos e tira tanto de outros. Por que alguns homens e mulheres parecem tão interessantes que viram uma unanimidade de atração para o sexo oposto, e outros são uma unanimidade de repulsa? Não sei responder, creio que mais ninguém saiba. Mas é de fazer pensar...

Cuidar de quem gostamos...

Tem uma coisa que me aborrece e penso nisso sempre. É a falta de cuidado que as pessoas tem com quem é mais próximo, com quem tem mais intimidade, por consequência com quem estamos ligados e gostamos.

Normalmente procuro ser atenciosa, não melosa. Porque melosa não sou e nunca vou ser, mas dar atenção, ouvir, tentar ajudar, fazer elogios, dizer o quanto gosto das pessoas que realmente me inspiram isso. Mas confesso que algumas pessoas me bloqueiam completamente. Porque cá entre nós, é muito chato você saber que alguém que tu gosta muito, telefona para todo mundo menos para você, que alguém que você gosta muito saí com todo mundo mas não te chama pra sair, que alguém que você gosta muito comenta o blog de gente que nem conhece e não dá a mínima para seus posts.

Tá bom! Estou dando uma radicalizada porque meu lado carente anda ligado a mil. Mas se a pessoa tem intimidade contigo, custa dar atenção ao que você diz, escreve, faz? Só porque tem intimidade não precisa mais ter cuidado, não precisa mais cativar? O grande lance é tentar cativar novas pessoas, para que depois de conquistadas sejam largadas para lá e iniciar uma nova busca? Parece que a grande maioria anda atrás de Ibope e não de relações gratificantes!

Ninguém me conquista e ponto. Todos me conquistam e vírgula, porque eu sou conquistada a cada dia e pessoa pode me perder também a cada dia. Sempre estou analisando as relações com quem sou mais próxima, de quem gosto de verdade. Sempre revisando esses relacionamento para ver se valem a pena continuar me dedicando ou simplesmente deixar ir. Mas confesso que algumas de minhas relações, tanto virtuais quando pessoais me bloqueiam continuar manifestando carinho. Daí percebo que me fecho e fico chata, distante mesmo.

Estaria eu exigindo demais das pessoas e da vida? Estaria eu vendo chifre em cabeça de cavalo? Não sei... É que sentir não tem muito a a ver com coerência...

Sentimentos mesquinhos...

Quando não estou numa fase legal de vida. Dois sentimentos são constantes na minha mente.

- A vontade que alguém, algo, ou algumas pessoas vejam que estou mal e me ajude de alguma forma, sem que precise pedir.

- Olho a vida dos outros como muito interessante. Qualquer vidinha mais ou menos me parece mais interessante que minha própria vida.

Podem pensar que, porque não ando lá muito bem, passei a invejar a vida dos outros... rs. Não é isso, mas é por esse caminho.

Não me considero uma pessoa invejosa. Não fico sentada na beira da vida espiando os outros viverem e torcendo contra, só porque não consegui isso ou aquilo. Mas tem momentos que a gente já tentou tantos caminhos, que usamos tantos fórmulas de felicidade e tudo parece não está funcionando, que a gente simplesmente para e senta, cansados de tanto batalhar. E aí vem essa avalanche de sentimentos mesquinhos. De olhar a vida dos outros como mais interessante.

No meu caso isso é transitório. Sei que fico assim um tempo até reunir forças para caminhar novamente, ou quando de repente surge uma solução. Mas sei que tem pessoas que se especializam em "secar" a vida alheia.

Não acredito que a inveja alheia e "olho grande" possa me atingir de qualquer maneira, porque simplesmente não acredito nisso, não entro nessa vibe. Então quando me sinto desejando a vida dos outros, não sinto culpa, porque não faço isso com intuito de jogar ninguém para baixo. Nem faço nada que prejudique a felicidade dos outros, pelo contrário. Mas fico com a tristeza de não ter conseguido as coisas por que batalhei.

Um dia eu volto no blog para exemplificar tudo isso com fatos. Por enquanto só queria mesmo desabafar... rs